sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A vida nos parques


Há alguns anos li A vida nos Bosques (Walden), de Henry David Thoreau (1817-1862), e não sei por que, uma passagem do livro ficou em minha memória. É mais ou menos assim:


Fui para os bosques porque pretendia viver deliberadamente, defrontar-me apenas com os fatos essenciais da vida, e ver se podia aprender o que tinha a me ensinar, em vez de descobrir à hora da morte que não tinha vivido.


Inspirado em sua obra, e procurando esses tais “fatos essenciais da vida” em solo urbano, acredito que a Redenção seja o caminho a se seguir. É um dos poucos lugares em Porto Alegre onde se pode encontrar tamanha variedade de vida. Há um sortimento de sensações e cheiros que é único e exclusivo da Redenção, afinal onde mais encontraríamos casais passeando em pedalinhos, barracas de pipoca e de sorvete, gatos caminhando calmamente entre as árvores, crianças brincando nos playgrounds, arvores farfalhando sobre as nossas cabeças, um senhor alimentando os pombos no meio da tarde, ou uma poça d’água capaz de refletir as palmeiras e árvores ao redor, ou ainda um abrigo de macacos pichado por ativistas pró-animais?



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